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Bate-Boca entre Parlamentares em Sessão da CPMI do INSS no Brasil
A sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), realizada na segunda-feira (8), foi marcada por forte tensão e um bate-boca que quase terminou em confronto físico entre parlamentares. A confusão começou após as perguntas feitas pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS) ao ex-ministro da Previdência, Carlos Lupi.
Van Hattem questionou Lupi sobre indicações de nomes suspeitos de envolvimento no esquema de fraudes que desviou bilhões de reais dos aposentados. Entre eles, citou Giovanes Piquen, Jucimar Fonseca e Reinaldo Barroso, apontados em relatório da Polícia Federal como ligados às irregularidades. O deputado acusou o ex-ministro de prevaricação, alegando que ele teria conhecimento das práticas e não comunicou às autoridades.
A recusa de Lupi em responder gerou reação imediata. Deputados da base do governo e da oposição trocaram acusações, elevando o tom e transformando o plenário em palco de discussões ríspidas. A tensão no ambiente era palpável, com parlamentares gritando uns contra os outros e a presidente da CPMI, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), tentando manter a ordem.
O bate-boca foi uma das principais características da sessão, que teve como objetivo investigar as irregularidades no INSS. A comissão está empenhada em apurar os responsáveis pelas fraudes e devolução de dinheiro aos aposentados afetados. O trabalho da CPMI é fundamental para que as autoridades possam tomar medidas eficazes para prevenir futuras irregularidades.
A sessão da CPMI do INSS foi marcada por um clima de tensão e confronto entre os parlamentares, mas também mostrou a determinação dos membros da comissão em apurar as responsabilidades pelas fraudes. A investigação é fundamental para garantir que os recursos públicos sejam utilizados corretamente e que os direitos dos aposentados sejam respeitados. Com a continuidade do trabalho da CPMI, é possível esperar que as autoridades tomem medidas eficazes para prevenir futuras irregularidades e garantir a justiça para os afetados.
